Foi a partir da década de 70 que o conceito de Educação Ambiental (EA) se desenvolveu a nível mundial, estando claramente espelhado nas conclusões das Conferências de Belgrado (1975) e de Tbilissi (1977). A partir de 1992, na Conferência do Rio, generaliza-se o conceito do desenvolvimento sustentável e de educação para o desenvolvimento sustentável.
Em 2015, a UNESCO adotou 17 Objetivos Globais para o Desenvolvimento Sustentável, numa estratégia mundial de transformação do desenvolvimento humano para a sustentabilidade da espécie. Para que estes objetivos mundiais sejam alcançados num prazo de 15 anos, todos têm de contribuir: governos, setor privado, sociedade civil e cada cidadão.
As diversas formas de atuação em promoção e educação ambiental (informação, sensibilização, interpretação, educação formal e formação) continuam a ser uma aposta do Governo Regional dos Açores. O investimento nesta área tem sido contínuo, e sempre articulado com os planos e políticas de conservação da natureza e de desenvolvimento sustentável.
É à Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas e à Direção Regional de Políticas Marítimas que cabe a responsabilidade pela promoção e educação em matéria de ambiente terrestre e marinho, respetivamente. São essas entidades que desenvolvem e acompanham a execução das políticas de educação ambiental, nas duas vertentes, o registo das ONGA e a participação do público e o acesso à informação nos processos de decisão em matéria de ambiente terrestre e marinho.
Desde a implementação dos Parques Naturais de Ilha, entre 2008 e 2011, a Secretaria Regional com tutela do Ambiente tem consolidado a articulação da atuação dos Serviços de Ambiente e Alterações Climáticas de Ilha com os Parques Naturais de Ilha e os Centros Ambientais, onde as suas equipas em cada ilha incluem nas suas competências de gestão ambiental a informação ao cidadão e a educação para o ambiente e para o desenvolvimento sustentável na Região.
Para além da atuação da administração central, e muitas vezes em parceria, diversas outras entidades continuam a assumir um papel ativo nas questões de educação ambiental e do desenvolvimento sustentável, tais como escolas, universidades, municípios, organizações não-governamentais, associações locais e empresas. Tem sido fulcral o investimento na implementação de parcerias, formais ou informais, no âmbito das diferentes iniciativas para mobilização da sociedade.