A produção de leite de vaca e de carne de bovino são as principais atividades agrícolas dos Açores, efetuadas maioritariamente em regime extensivo.
No que diz respeito à produção suinícola esta constitui uma fonte de poluição importante na medida em que os efetivos se concentram em unidades especializadas sem terra.
De acordo com os dados do INE, no período 2008-2022 verificou-se um acréscimo do efetivo bovino de 11,2% (1,1% entre 2020 e 2022) e um decréscimo de 8,7% do efetivo suíno (com crescimento de 16,7% entre 2020 e 2022). Os efetivos ovino e caprino mantiveram-se relativamente estáveis.
Em linha com a evolução dos efetivos, no período 2008-2022 o peso dos animais abatidos nos matadouros regionais aumentou 68,7% no caso dos bovinos (15,7% entre 2020 e 2022) e 16,5% no caso dos suínos (4,5% entre 2020 e 2022). Em 2022 os abates de bovinos e suínos na Região atingiram, respetivamente, 19,9 mil e 6,7 mil toneladas.
No mesmo período o volume do leite entregue nas fábricas regionais aumentou 17%, tendo-se registado uma diminuição de 7,4% no período 2020-2022. Em 2022 foram entregues nas fábricas regionais cerca de 602 milhões de litros de leite.
No período 2020-2022 a distribuição por ilha do efetivo bovino e dos abates de bovinos realizados nos matadouros regionais, bem como a distribuição do efetivo de vacas leiteiras e do leite de vaca entregue nas fábricas apresentaram um ligeiro crescimento.
Como se pode observar no gráfico seguinte, naquele período as ilhas de São Miguel e Terceira concentraram, em média, 70% do efetivo bovino e 90% do efetivo de vacas leiteiras e foram responsáveis por cerca de 91% do total do leite de vaca entregue nas fábricas dos Açores e 75% do total do peso do gado bovino abatido nos matadouros regionais.